Cartas que Curam: Uma Vivência Sistêmica
- Marlon Espirito Santo

- 5 de set.
- 1 min de leitura
Atualizado: 11 de set.
Essas cartas nasceram durante minha formação em Constelação Familiar, num módulo profundamente tocante: a reconexão com nossa família de origem. Foi um momento de superconexão, emoção e verdade. Ali, entre tantos movimentos internos, escrevê-las foi mais do que um exercício — foi um ato de cura.
Esse exercício foi especialmente significativo para mim porque sou adotado e nunca conheci meus pais biológicos pessoalmente. Nunca os vi. E ainda assim, senti a força deles em mim ao escrever. A constelação me mostrou que a presença dos pais vai além da convivência física — ela está impressa em cada célula, em cada passo da nossa vida.
Pode parecer simples… mas escrever ao pai e à mãe, mesmo sem tê-los conhecido, é um movimento sistêmico poderoso. Um reencontro com a própria origem. Um ato de tomar a vida como ela é.
Para aqueles que desejam, de alguma forma, “tomar o pai e a mãe”, mas não sabem por onde começar: aqui está uma prática possível. Escreva. Entregue-se totalmente ao movimento. Não racionalize. Sinta. Permita-se acessar a força da sua linhagem.
Tome seus pais em sua totalidade — como são, como foram. Esse é o primeiro passo para a liberdade.
Se essa leitura tocou algo em você, experimente escrever também suas próprias cartas. Pode ser para sua mãe, seu pai ou para qualquer ancestral que você queira reencontrar com o coração. Você não precisa mostrar a ninguém — mas se quiser, compartilhe. Que este espaço também possa acolher suas palavras, sua história e sua cura.
Com amor e respeito,
Marlon Espírito Santo



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